Cooperação SELA-CELAC favoreceria integração econômica regional
22 de enero de 2013

O SELA tem muito que contribuir à CELAC, graças a sua experiência de mais de 30 anos em temas de cooperação.

Publicado pela Agencia Prensa Latina, vía Google Brasil

Havana, 22 de janeiro (PL)- A cooperação entre o Sistema Econômico Latino-americano e do Caribe (SELA) e a CELAC contribuiria com fortalecimento da integração regional em termos econômicos, considerou aqui o professor titular do Centro de Investigações de Economia Internacional, Antonio Romero.

Para o especialista, o SELA tem muito que contribuir à Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), graças a sua experiência de mais de 30 anos em temas de cooperação.

Esse mecanismo, fundado em 1975, tem sido o foco da colaboração entre os países latino-americanos e caribenhos, motivo pelo qual seria ideal a convergência com a jovem organização, que terá sua primeira cúpula no dia 27 de janeiro em Santiago do Chile.

Explicou que pode contribuir especialmetne a definir alguns dos temas centrais da plataforma programática da CELAC - fundada na Venezuela em dezembro de 2011 - sobre a qual entraram em acordo os 33 Estados independentes que fazem parte do bloco.

A colaboração entre ambos organismos é essencial para enfrentar o desafio de consolidar a integração regional em termos econômicos sem desconsiderar as assimetrias existentes entre os países da região, afirmou o professor em entrevista à Prensa Latina.

O desafio consiste em integrar nações de diferente natureza em termos econômicos: tanto aquelas onde há economias grandes e diversificadas como o Brasil e o México; e outras pequenas e vulneráveis como as ilhas do leste do Caribe, assinalou o entrevistado.

As diferenças também chegam ao âmbito da inserção internacional, devido ao fato de sermos nações com ampla abertura econômica exterior, e com forte presença estrangeira dentro de suas economias, comentou.

Assim mesmo, destacou que o SELA, fundado em 1975, foi o primeiro espaço de consulta e acordo em temas de desenvolvimento econômico e social e para promover a integração regional à qual Cuba foi convidada.